domingo, 19 de julho de 2015

BIOMA PANTANAL

A região do Pantanal recebe muitos turistas, que  procuram conhecer esse bioma, seus produtos naturais, e alguns de seus animais.


LOCALIZAÇÃO:
    O bioma Pantanal ocupa a Bolívia, Brasil (Região Centro-Oeste) e o Paraguai. O bioma chega a ocupar aproximadamente 250 mil km².


ALTERAÇÕES:
    O bioma tem sido muito impactado pela ação humana, principalmente por atividades agropecuárias, especialmente na áreas de planalto próximas ao bioma.
HIDROGRAFIA:
Os rios formadores do Pantanal foram o Paraguai, Cuiabá,       São Lourenço, Piquiri, Taquari, Aquidauana, Miranda e Apa.
Todo o Pantanal faz parte da Bacia do Rio Paraguai. Com 1.400 km de extensão em território brasileiro, esse rio e seus afluentes: São Lourenço (670 km), Cuiabá (650 km) ao norte, Miranda (490 km), Taquari (480 km), Coxim (280 km), Aquidauana (565 km) ao sul, assim como rios de menores extensões, Nabileque, Apa e Negro, formam a “teia” hidrográfica de todo complexo pantaneiro. Além dos rios, o Pantanal é uma imensa planície de áreas alagáveis.


FAUNA E FLORA:
A fauna pantaneira, tem em seu patrimônio ecológico, diversas espécies, de mamíferos, répteis, aves e peixes. Ela é bastante  rica e diversificada. Entretanto possui muitas espécies ameaçadas em extinção: capivara, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, lobinho, veado-mateiro, etc.. São aproximadamente 230 espécies de peixes, como a piranha, o pintado, o pacu, o curimbatá e o dourado.  Cerca de 650 espécies de aves povoam a região.
A flora do Pantanal, possui a vegetação de matas, cerradões, savanas, com espécies como cambará-lixeira, canjiqueira, carandá, etc, campos inundáveis de diversos tipos, brejos e lagoas com plantas típicas como camalotes. No Pantanal, é comum a ocorrência de formações vegetais, entre elas estão os carandazais, nos quais o elemento predominante é a palmeira carandá, os buritizais, onde domina a palmeira buriti e os paratudais, formados por um tipo de ipê, o paratudo. A flora pantaneira tem alto potencial econômico: pastagens nativas, plantas apícolas, comestíveis, taníferas e medicinais.


PRINCIPAIS AMEAÇAS:

A pecuária não sustentável, a   monocultura da cana-de-açúcar e da soja e a contaminação de solos e dos recursos hídricos com insumos agrícolas são pontos críticos no Pantanal. A poluição nas nascentes e cabeceiras dos rios pode, por exemplo, alterar de forma drástica toda a planície inundável. Os  grandes projetos de infraestrutura previstos para serem realizados na região podem impactar negativamente se forem executados sem considerar as características naturais nativas.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Existem muitas “ilhas” formadas por plantas, que são os Aguapés e a Salvínia, que juntas formam estes locais flutuantes, devido a sua grande quantidade.


CLIMA E TEMPERATURA:
O clima do bioma tropical, no verão é quente e chuvoso e no inverno é mais frio e seco. A temperatura normalmente é alta, podendo baixar rapidamente. Suas temperaturas mínimas são aproximadamente 0°C e as máximas 40°C, pode ocorrer também geadas. As temperaturas médias anuais, ficam em torno de 25°C, miníma 15°C e máxima 34°C.




BIOMA PAMPAS

O bioma Pampas também é conhecido como Campanha Gaúcha, Campos do Sul, Campos Sulinos e Pampa.


LOCALIZAÇÃO:
    O bioma “Pampas” se localiza na Argentina, no Rio Grande do Sul (Brasil) e no Uruguai. O bioma abrange cerca de 700 mil km².





ALTERAÇÕES:
 Um dos principais problemas enfrentados na região é a sivicultura (cultura de eucaliptos), que tem se tornado cada vez mais comum, muda sua paisagem e, afeta em sua biodiversidade.


HIDROGRAFIA:
O pampas apresenta duas bacias hidrográficas principais que são: a Costeira do Sul e a Rio Prata. Os rios Santa Maria, Uruguai, Jacuí, Ibicuí e o Vacacaí são importes para o bioma.   


FAUNA E FLORA:
    Na fauna, muitos animais como loros, periquitos, aves, borboletas, macacos, pumas, tamanduás, jacarés, formicas, iguanas, calangos, antas e onças, marcam muito este bioma.
   
    Na flora, pesquisas indicam que o Pampas apresenta aproximadamente 3000 espécies de plantas, algumas delas:
louro-pardo, cedro, cabreúva, canjerana, guajuvira, guatambu, grápia, campim-forquilha, grama-tapete, flechilhas, canafístula, barba-de-bode, pau-de-leite, unha-de-gato, bracatinga, cabelos-de-porco, angico-vermelho, caroba, babosa-do-campo, amendoim-nativo, trevo-nativo, cactáceas, timbaúva, araucárias, algarrobo, palmeira anã, dentre outros.
PRINCIPAIS AMEAÇAS:
Além da sivicultura, o método de agressão mais discutido é a monocultura da celulose.  
O desmatamento também é uma ameaça. Segundo pesquisas do Ministério do Meio Ambiente, até 2008 o desmatamento já havia dizimado 54% do bioma.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
    A vegetação do bioma Pampas é composto por gramíneas, plantas rasteiras e algumas árvores e arbustos encontrados próximos a cursos d'água, que não são abundantes. Este bioma é muito importante, porque auxilia na preservação da biodiversidade, atenuando o efeito estufa e ajudando a controlar a erosão.





CLIMA E TEMPERATURA:
    O bioma tem o clima frio e úmido. No inverno, as temperaturas podem ser negativas, e pode ocorrer geadas. No verão as temperaturas podem atingir até 35°.



BIOMA MATA ATLÂNTICA

A Mata Atlântica foi uma floresta muito colonizada na época de 1500, pois nela, ficava, a famosa árvore “pau-brasil”.


LOCALIZAÇÃO:
    A Mata Atlântica abrange parte do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, ocupando 1,3 milhões de quilômetros quadrados.                                                        


ALTERAÇÕES:
    A principal alteração do homem que a mata sofreu foi o desmatamento. Em 1500 ela ultrapassava a “zona” que ela ocupa hoje em dia. Por causa disso existem ONG’s para chamar a atenção, e pararem. Muitas destas organizações falam: “O homem não só está destruindo as florestas, ele inclusive está se auto destruindo, porque se as pessoas continuarem com o desmatamento, vai chegar um dia que as plantas não vão mais existir, e da onde vai surgir o ar?”, mas, isso não funciona, se quem tem a atitude do desmatamento se importasse, quem sabe? Muita gente acha que como está “sobrando” plantas e florestas, não vai fazer diferença, mas na verdade faz, e muito.
    O problema é, que as espectativas, se continuar assim, são que algum dia a Mata Atlântica pode chegar a não existir.


HIDROGRAFIA:
    A Mata Atlântica contém oito bacias, sendo que sete pertencem às nove maiores bacias hidrográficas brasileiras. Nela estão os mananciais, que abastecem 70% da população brasileira.
As bacias hidrográficas existentes na Mata Atlântica são as: Atlântico Leste, Atlântico Nordeste Oriental, Atlântico Sudeste, Atlântico Sul, Paraná, Parnaíba, São Francisco e Uruguai.


FAUNA E FLORA:
    A Mata Atlântica é muito diversificada em sua fauna. Ela tem quase mil espécies de aves, 370 espécies de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e cerca de 350 espécies de peixes, totalizando em torno de 2.190 espécies.     
    A Mata Atlântica possui cerca de 20.000 espécies de plantas. Existem muitas comidas e bebidas típicas da mata como a jabuticaba, a goiaba, o araçá, a pitanga, o caju, o cambuci, o cambucá, a cabeludinha, a uvaia, a erva mate (matéria prima do chimarrão, bebida bastante popular na região sul).


   


PRINCIPAIS AMEAÇAS:
    Durante muitos anos a Mata Atlântica lucrou muito para o homem. A principal ameaça, foi a extração predatória do pau-brasil, utilizado para tintura de tecidos e construções. A segunda principal, foi o investimento na cana de açúcar, que parece algo normal, mas por causa disso grandes áreas da Mata Atlântica foram destruídas, não apenas para abrir espaço para os canaviais, mas também, para “alimentar” as construções dos engenhos e as fornalhas da indústria de açúcar. A queimada até hoje faz parte das ameaças a mata. O extrato de ouro, a imigração de povos, o extrato do café, a agricultura, a pecuária, dentre outros, também marcaram a história de ameaças da Mata Atlântica.




PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
A Mata Atlântica tem uma estimativa, de que já tenha sido desmatado 96% de sua área original.


CLIMA E TEMPERATURA:
    O clima da Mata Atlântica é tropical e subtropical. Sua temperatura anual varia entre 37° 40°C.


BIOMA FLORESTA AMAZÔNICA

A Floresta Amazônica é apelidada de “pulmão do mundo”. Ela é apelidada assim graças ao oxigênio que ela produz, mas, este “apelido” está errado por dois motivos:
1°) Um pulmão respira oxigênio e emite gás carbônico, e a floresta faz o contrário, ou seja, ela respira gás carbônico e emite oxigênio;
2°) O oxigênio liberado pela floresta, é utilizado para o sustento de sua biodiversidade.


LOCALIZAÇÃO:
Além da Floresta Amazônica ser o maior bioma brasileiro, esta, também é a maior floresta tropical do mundo.
A floresta fica situada na maior parte, na Região Norte da América do Sul, ocupando aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, abrangendo os países Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Porém, a maior parte da Floresta Amazônica está em território brasileiro (estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).

ALTERAÇÕES:
    São retirados da floresta, quantidades expressivas de materiais, alimentos, recursos e produtos naturais provenientes desse ecossistema, para fazer cosméticos, bolsas, roupas, materiais de trabalho, etc. Com isso a floresta recebe grandes impactos, e isso causa prejuízos para os animais, e até mesmo algumas plantas.


HIDROGRAFIA:
O maior rio da  Floresta Amazônica é o Rio Amazonas. Sua nascente fica na Cordilheira dos Andes e o rio percorre uma área de 6400km antes de desaguar no Oceano Atlântico.
O clima das bacias na Floresta Amazônica é equatorial, e a média de chuvas é por volta de 1500 a 2500 milímetros anuais.
FAUNA E FLORA:
    A fauna amazônica inclui espécies de felinos, roedores, aves, quelônios e primatas. Ela possui a maior diversidade de peixes do mundo: entre 2500 e 3 mil espécies. Além disso vivem 1300 espécies de pássaros e 300 de mamíferos. No total, a fauna possui 2 milhões de espécies.
  
    Na flora amazônica há inúmeras espécies de plantas comestíveis, oleaginosas, medicinais e corantes.
A vegetação pode ser dividida em três tipos: “Florestas de Terra Firme”, “Florestas de Igapó” e “Florestas de Várzea”.
As de Terra Firme ocupam 90% da floresta em terras não inundáveis. Possuem de 140 a 280 espécies por hectare. Em alguns locais as copas das árvores são tão grandes que impedem a passagem de até 95% da luz do sol. Os principais representantes desse tipo de vegetação são o cedro, mogno, Angelim-pedra, as castanheiras-do-pará, seringueira, o guaraná e o timbó (árvore utilizada pelos índios para envenenar os peixes).
As de Igapó ocupam terrenos baixos, próximos aos rios, e são permanentemente alagadas. Durante o período de cheia, as águas chagam a alcançar as copas das árvores, formando os “igapós”, que são fenômenos, que têm água preta, e os solos do igapó são ricos em ácido húmico. Quando esse fenômeno dá nos pequenos rios e afluentes são chamados de “igarapés”, que são cursos d’água de primeira, segunda ou terceira ordem. A maioria das árvores tem entre 2m e 3m, mas, algumas árvores chegam a até 20m de altura. Como esse tipo de floresta é mais alagado, a espécie de planta mais famosa dessa parte da floresta, é a vitória-régia.
As de Várzea se localizam entre a de Terra Firme e as de Igapó.
Elas apresentam cerca de 100 espécies vegetais, por hectare, e São em três categorias: várzea baixa, intermediária (com predomínio de palmeiras e algumas espécies cujas raízes auxiliam na fixação de oxigênio) e várzea alta (com solo menos atingido pelas águas das marés e maior biomassa graças a espécies arbóreas, como a andiroba). Ela é formada por árvores de grande porte como a seringueira, as palmeiras e o jatobá.















PRINCIPAIS AMEAÇAS:
    A extinção de grandes áreas de vegetação nativa e a destruição de rios importantes são duas das principais fatalidades da floresta. As ameaças de acidentes ecológicos são tão sérias que mobilizam ONG’S (organizações não governamentais), todas tentando acabar com os problemas e tentando chamar a atenção do governo. Esse tipo de fiscalização, apesar de não ter um certo apoio do governo, é fundamental.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
    A maior parte do solo da região apresenta baixa fertilidade, sendo que, apenas as planícies inundáveis são ricas em nutrientes.


CLIMA E TEMPERATURA:
O clima da Floresta Amazônica é quente e úmido, com muita chuva durante o ano. O total de chuvas, varia de 1.400 a 3.500 mm por ano. A média da temperatura anual é de 22° a 28°.


BIOMA CERRADO

        O Cerrado pode ser classificado como O nome “Cerrado” é o nome dado às savanas brasileiras que se caracterizam por ter árvores baixas, arbustos espaçados e gramíneas, ou seja, plantas floríferas.
         O Cerrado pode ser classificado como “Cerradão, Cerrado Típico, Campo Cerrado, Campo Sujo de Cerrado ou Campo Limpo”, sendo que o Cerradão é o único que apresenta formação florestal.


LOCALIZAÇÃO:
    O Cerrado é localizado basicamente no Planalto Central do Brasil e uma pequena parte no Sul do Brasil, principalmente no estado do Paraná, município de Jaguariaíva.    O Cerrado é o segundo maior bioma do País, superado apenas pela Floresta Amazônica.
    O Cerrado abrange sobre uma parte de 15 estados que são: Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas.


ALTERAÇÕES:
O Cerrado teve uma “adoção” agrícola, baseada num modelo de exploração extrativista e, muitas vezes predatório. A intensa ocupação por populações e atividades, até então inexistentes, vem transformando as paisagens do bioma e os modos de vida das populações, causando impactos ambientais e sociais.
Um exemplo dos impactos causados às populações tradicionais como os indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, sertanejos e ribeirinhos, forçados a imigrações constantes, adaptando seus modos de vida a disponibilidade de recursos e conflitos  locais.


HIDROGRAFIA:
    No espaço territorial do Cerrado encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul que são: Amazônica ou Tocantins, São Francisco e Prata, que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.


FAUNA E FLORA:
Até agora foram identificadas 120 espécies de répteis, 150 de anfíbios, 1.200 de peixes, 837 de aves e mais de 11,6 mil tipos de plantas na região. Dessas, mais de 5 mil vivem apenas nos limites do bioma.
Possui, ainda, cerca de 90 mil espécies de insetos, sendo 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Insetos, aves e mamíferos, como os morcegos, são responsáveis pela polinização de variados exemplares da vegetação do Cerrado. O bioma  inclui  espécies típicas como o pequi (Caryocar brasiliense), o jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa), o dedaleiro (Lafoensia pacari), a mamonarana (Pseudobombax longiflorum) e maracujás silvestres.
    Na vegetação, tem também o buriti (Mauritia flexuosa), o cajueiro-do-campo (Anacardium humile), a canela-de-ema (Vellozia flavicans), a cagaita (Eugenia dysenterica), o sombreiro e o chuveirinho (Paepalanthus sp), a mangaba (Hancornia speciosa), a sucupira (Pterodon pubescens), a lobeira (Solanum lycocarpum), o angelim (Andira vermifuga), o ipê-amarelo (Tabebuia ochracea), a gritadeira (Palicourea rígida), o baruzeiro (Dipteryx alata) e a flor-do-Cerrado (Calliandra dysantha), e, variadas espécies de orquídeas, cactos, árvores, arbustos e gramíneas.


 


PRINCIPAIS AMEAÇAS:
    As duas principais ameaças á biodiversidade do Cerrado estão relacionadas a duas atividades econômicas: a monocultura intensiva de grãos e pecuária extensiva de baixa tecnologia. O uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos, tem provocado, o esgotamento dos recursos locais. A utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes tem contaminado também o solo e a água. Apenas, 0,85% do Cerrado encontra-se oficialmente em unidades de conservação.                 O problema deste bioma é a falta de nutrientes no solo, a excessiva acidez e a grande quantidade de alumínio, substância tóxica para a maioria dos vegetais.



PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
    Em geral, os solos são pobres e muito ácidos. Até 1970, o Cerrado era descartado quanto ao seu uso para a agricultura, mas com a modernização do campo, surgiram novas técnicas para a ocupação dessa finalidade. Dessa forma, foi realizada a correção dos solos e os problemas de nutrientes foram solucionados. Atualmente essa região se destaca na grande produção de grãos, carne e leite. Embora esses sejam os “vilões” ligados à devastação do Cerrado.
    Mesmo na estação seca, o solo contêm um teor apreciável de umidade, a partir de 2 metros de profundidade.


CLIMA E TEMPERATURA:
O clima do Cerrado é tropical, quente subúmido, com apenas duas estações, uma seca de Maio à Setembro e outra chuvosa  de Outubro à Abril.
As temperaturas médias, variam entre 22° e 27°C e as precipitações entre 600 e 2.000 mm.

 

BIOMA CAATINGA

         A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, ou seja, só contém mata, no Brasil.
No período de estiagem (seca), a maioria das plantas perde as folhas e os troncos ficam esbranquiçados e secos.
 

LOCALIZAÇÃO:
O bioma Caatinga ocupa  7% do território brasileiro. Ele faz parte de 10 estados do Brasil (a região predominante é o Nordeste) que são: Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. Sua área total é 1.000.000 km².


ALTERAÇÕES:
    A ação do homem já alterou 80% da Caatinga original, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.

HIDROGRAFIA:
    Os rios que compõem a Caatinga são a maioria, de planalto e itermitentes, ou seja, rios que secam em determinados períodos do ano.     Apesar dos rios da Caatinga serem na maioria de planalto e itermitentes, os principais não são, pois os principais são: Rio São Francisco e Parnaíba.                                         


FAUNA E FLORA:
Por enquanto foram registradas cerca de 1000 espécies de fauna, com uma estimativa de 2000 a 3000 plantas. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva.
Na Caatinga foram identificadas 45 espécies de anfíbios, 95 de répteis, 975 de aves, 148 de mamíferos e 240 de peixes, num total de 1225 espécies de animais vertebrados e não conhecendo muito os invertebrados.


   PRINCIPAIS AMEAÇAS:
Sua área desmatada equivale ao Maranhão e ao Rio de Janeiro somados, ou seja, cerca de 45%, da área devastada. A contaminação das águas por agrotóxicos também afeta muito, pois muitas plantas acabam morrendo, e por causa disso diversos animais morrem. O processo de desertificação dos solos afeta também, ele é causado pelo inadequado e intensivo uso dos solos, principalmente pela produção agrícola.
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
A Caatinga contém um solo raso, fértil e pedregoso. A vegetação é formada por plantas adaptadas a um clima mais seco, e com poucas chuvas. A Caatinga tem um tipo de formação vegetal com características bem definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas (espécies especificas), dentre outros.  


CLIMA E TEMPERATURA:
A Caatinga tem um clima semi-árido. Mesmo quando chove, o solo pedregoso não consegue armazenar a água que cai e a temperatura elevada (médias entre 25°C e 29°C) provoca intensa evaporação.